quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eterno Aprendiz


De acordo com o coach executivo e de equipes, Carlos Cruz, “ao longo dos anos, instituíram-se, nas maiores empresas do mundo, políticas de governança baseadas em estruturas verticais e sólidas. Isso fazia com que cada pessoa soubesse exatamente o que deveria fazer e quem eram as pessoas responsáveis por dar as ordens. A flexibilidade era muito baixa e os profissionais funcionavam como em uma grande máquina. A velocidade do trabalho era ditada de cima para baixo”.


“Entretanto – continua Cruz - com o passar do tempo, a realidade mudou. As pessoas passaram a exercer papéis diversificados dentro de uma empresa, fazendo parte de uma estrutura horizontal - áreas interligadas - e não apenas vertical. Tudo isso trouxe mudanças no modo de se gerenciar. Extinguiu-se a imagem do líder autoritário e entrou em cena aquele capaz de lidar com o indivíduo, de aprender com ele. Para ser líder é preciso desenvolver as próprias competências e a dos liderados, com a finalidade de alcançar a excelência.”. (fonte Revista RH Portal)

Liderança e talentos
“O talento do líder está em gerir pessoas e formar equipes” – diz Roberto Matoso, economista e presidente da Roberto Matoso Consultores Associados. “Desenvolver novos líderes é a grande prova dos nove. Hoje, algumas empresas começam a incluir um novo critério para a promoção de um executivo, que é a formação do próprio substituto. Isto procede visto que quem não prepara outro nome para a sua posição é porque não pretende deixá-la nunca. Logo, não pode ser convidado para um cargo superior. As organizações bem administradas devem manter para cada posição ocupada uma pessoa como reserva técnica, que pode ser requerida diante de uma eventualidade. É preciso treinar para formar profissionais multifuncionais. Isto vale para todos os níveis da hierarquia, pois existem empresas que, caso o presidente tenha algum impedimento, a própria organização é colocada em xeque. Para navegarmos nos mares turbulentos e complexos do novo século, precisamos de líderes que tenham amor a sua causa e por ela lutem, que sejam desapegados da necessidade de aprovação em tudo que fazem e tenham humildade para aprenderem como as crianças”.

Liderança Servidora
“Ao longo do tempo chefes, gerentes e diretores eram reconhecidos como líderes, simplesmente por possuírem posições privilegiadas dentro das organizações” – explica Lucas Rafael dos Santos, técnico em Gestão Empresarial. “Mas atualmente isso já está saindo de moda. Na liderança servidora, os subordinados acreditam no líder, assumem um relacionamento de confiança e são comprometidos com a empresa, obtendo maiores e melhores resultados; diferentemente dos funcionários vigiados e mandados pela liderança autoritária. Dentre os estilos de liderança, a liderança servidora se destaca pelos seus resultados eficazes. O líder servidor "abre os olhos" de seus liderados. Ele tem o brilhantismo natural da paixão pela causa e contagia os outros com sua coragem e entusiasmo. A liderança servidora tem a essência de um garçom, que tem a missão de servir os clientes. O garçom dedica-se à arte do servir bem; busca a satisfação do cliente. O líder servidor tem a missão de servir seus colaboradores ou subordinados dentro da organização; ele conquista o direito de liderar o grupo naturalmente sem necessidades de conflitos, disputas ou pressões”.

Liderança Verdadeira
“Quando Bernardinho tinha entre 14 e 15 anos, jogava no Infanto-Juvenil do Fluminense e o treinador do time adulto era o Feitosa” - conta Carlos Wendell Pozzobon, palestrante de Liderança, Inspiração & Motivação e especialista em Treinamento Psico-comportamental. ‘Um dia o Feitosa convidou o Bernardinho para participar de amistosos fora do Rio Janeiro com o time adulto. É claro que ele foi, porque o sonho do todo atleta jovem é estar um degrau acima, eles querem jogar no meio de gente grande, e mais ainda, ser convidado pelo treinador do time adulto vibra na mente do atleta jovem como prestígio, valorização, etc. Porém, ao aceitar o convite de ir jogar com o time adulto é obvio que ele desfalcou o time dele, o Infanto-Juvenil, e quando se reapresentou ao seu treinador, o Bené, não foi poupado. Bené disse-lhe: Bernardo, como Líder e capitão do nosso time, você não foi verdadeiro! Você falhou, abandonou seus companheiros justamente quando eles mais precisavam de você, só para jogar uns amistosos com os adultos. Bernardinho disse que nunca mais esqueceu a lição que aprendeu com o seu treinador, o Bené, que com meia dúzia de palavras duras e claras disse-lhe como deveria conduzir sua vida pessoal e profissional dali para frente”.

"Os grandes líderes são como os melhores maestros - eles vão além das notas para alcançar a mágica dos músicos."
Blaine Lee


LIVRO: Líderes Inovadores: Ferramentas de Criatividade
Autor: MARIA RITA GRAMIGNA
Editora: M. Books
Porque ler: O livro foi organizado de forma a repassar aos gestores informações e algumas ferramentas práticas, já validadas no mercado, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da competência da criatividade

Jornalista responsável: Laércio Caporalini – MTPS 13963

fonte: http://www.oestadoce.com.br

Olá pessoal! Postei este artigo, pois além de ser muito interessante o jornalista Laércio Caporalini utilizou parte do meu artigo "O Líder Garçom: Uma abordagem da liderança servidora". Apreciem a leitura!
Sucesso e Flicidades!!!

Lucas Santos

Nenhum comentário: