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Por Oscar Anzorena
Alguma vez você já se perguntou ‘por que existem tantas teorias, tantos livros e tantos cursos sobre liderança e tão poucos líderes?’ A resposta que encontrei depois de trabalhar por muito tempo como consultor e instrutor organizacional é que o maior impedimento para o desenvolvimento da liderança é a concepção que temos da mesma.
Na visão tradicional, o líder é concebido como um indivíduo carismático que possui características inatas e extraordinárias, e que a partir dessas particularidades conduz seus “seguidores”. A diferença nas suas ações é que exerce influência sobre os demais e determina suas condutas. Em 90% da bibliografia atual sobre liderança seu enfoque está centrado na questão da influência. Esta visão sobre a liderança, que se baseia no paradigma da influência, traz a crença implícita de que liderar é ‘fazer que o outro faça o que eu quero’. O fracasso desse modelo se deve a que o mesmo não é mais que uma visão moderna e sofisticada da concepção tradicional de ‘mando-controle’, que tenta substituir a ordem pela influência.
Desde essa perspectiva, não é estranho que surja frequentemente nas pesquisas de ‘ambiente organizacional’ uma grande porcentagem de pessoas que sentem que não crescem profissionalmente, que apenas contribuem com mais ou menos 20 e 30% de sua capacidade produtiva e que não tenham possibilidades de desenvolver sua capacidade. Também não é de se estranhar que isso gere frustração, desmotivação e baixa produtividade.
A meu ver, essa questão não tem solução até que não mudemos nossa noção de liderança. E é por isso que proponho que pensemos na liderança desde um paradigma de desenvolvimento humano e organizacional. Dentro dessa concepção, existem cinco possibilidades básicas que definem as ações as quais todas as pessoas devem desempenhar para assumir o ato de conduzir desde a liderança, e que concebem este papel desde o paradigma do desenvolvimento:
Visionar
Um dos compromissos implícitos que qualquer pessoa que se relaciona com outras tendo como referencial a liderança assume é gerar e chegar ao consenso de uma visão que lhe delegue sentido ao agir no cotidiano. Antoine de Saint Exupéry expressa esse conceito com a força e a contundência da metáfora que diz: ‘Se você quer construir um barco não comece por procurar a madeira, cortar as tábuas ou distribuir o trabalho. Evoque primeiro nos homens e nas mulheres a ânsia do mar livre e vasto’.
Outorgar
Quando se lidera a partir do paradigma do desenvolvimento se passa do estilo de ‘delegar tarefas’ ao estilo de ‘delegar poder’. O objetivo é mobilizar o potencial coletivo para que todos os integrantes contribuam com seus conhecimentos e energia no sucesso dos objetivos partilhados. Quem não outorga poder nem concede autonomia não pode cobrar responsabilidade e compromisso. Ambas são caras da mesma moeda.
Desenvolver
A ação de desenvolver não pressupõe apenas capacitar, instruir ou ensinar algo, senão servir de guia e inspiração para que os integrantes de sua equipe lancem seu potencial e dêem o melhor de si mesmos. Isso implica em apoiá-los para que assumam novos desafios, acompanhar e guiar sua carreira trabalhista e ajudá-los a superar seus níveis de desempenho. É nesse sentido que Tom Peters defende que ‘os líderes não criam seguidores, criam líderes’.
Facilitar
Uma das maneiras de contribuir ao desenvolvimento das pessoas com as quais se dividem as atividades é através da tarefa de facilitar os processos de aprendizagem e mudança. Referimos-nos a esta característica da liderança quando defendemos que o líder deve desempenhar o papel de treinador com sua equipe. O coaching é um processo orientado ao desenvolvimento das potencialidades das pessoas, destinado a destravar os aspectos que impedem a capacidade de ação e dificultam alcançar os objetivos propostos.
Predispor
Uma das ações fundamentais e indelegáveis da liderança é predispor emocionalmente, criar as condições anímicas e de vinculação entre os indivíduos para que se crie um clima emocional que possibilite a todos lançar sua potencialidade e capacidade de ação.
Antever/prever: criar e compartir um ideal
Outorgar: liberar o poder interior
Desenvolver: buscar o desenvolvimento
Facilitar: possibilitar o desempenho
Predispor: criar o ambiente emocional adequado
Tradução:
Clarisse Evelin (cladutora) – cladutora@yahoo.com.br
Fonte: http://www.suamente.com.br/
Alguma vez você já se perguntou ‘por que existem tantas teorias, tantos livros e tantos cursos sobre liderança e tão poucos líderes?’ A resposta que encontrei depois de trabalhar por muito tempo como consultor e instrutor organizacional é que o maior impedimento para o desenvolvimento da liderança é a concepção que temos da mesma.
Na visão tradicional, o líder é concebido como um indivíduo carismático que possui características inatas e extraordinárias, e que a partir dessas particularidades conduz seus “seguidores”. A diferença nas suas ações é que exerce influência sobre os demais e determina suas condutas. Em 90% da bibliografia atual sobre liderança seu enfoque está centrado na questão da influência. Esta visão sobre a liderança, que se baseia no paradigma da influência, traz a crença implícita de que liderar é ‘fazer que o outro faça o que eu quero’. O fracasso desse modelo se deve a que o mesmo não é mais que uma visão moderna e sofisticada da concepção tradicional de ‘mando-controle’, que tenta substituir a ordem pela influência.
Desde essa perspectiva, não é estranho que surja frequentemente nas pesquisas de ‘ambiente organizacional’ uma grande porcentagem de pessoas que sentem que não crescem profissionalmente, que apenas contribuem com mais ou menos 20 e 30% de sua capacidade produtiva e que não tenham possibilidades de desenvolver sua capacidade. Também não é de se estranhar que isso gere frustração, desmotivação e baixa produtividade.
A meu ver, essa questão não tem solução até que não mudemos nossa noção de liderança. E é por isso que proponho que pensemos na liderança desde um paradigma de desenvolvimento humano e organizacional. Dentro dessa concepção, existem cinco possibilidades básicas que definem as ações as quais todas as pessoas devem desempenhar para assumir o ato de conduzir desde a liderança, e que concebem este papel desde o paradigma do desenvolvimento:
Visionar
Um dos compromissos implícitos que qualquer pessoa que se relaciona com outras tendo como referencial a liderança assume é gerar e chegar ao consenso de uma visão que lhe delegue sentido ao agir no cotidiano. Antoine de Saint Exupéry expressa esse conceito com a força e a contundência da metáfora que diz: ‘Se você quer construir um barco não comece por procurar a madeira, cortar as tábuas ou distribuir o trabalho. Evoque primeiro nos homens e nas mulheres a ânsia do mar livre e vasto’.
Outorgar
Quando se lidera a partir do paradigma do desenvolvimento se passa do estilo de ‘delegar tarefas’ ao estilo de ‘delegar poder’. O objetivo é mobilizar o potencial coletivo para que todos os integrantes contribuam com seus conhecimentos e energia no sucesso dos objetivos partilhados. Quem não outorga poder nem concede autonomia não pode cobrar responsabilidade e compromisso. Ambas são caras da mesma moeda.
Desenvolver
A ação de desenvolver não pressupõe apenas capacitar, instruir ou ensinar algo, senão servir de guia e inspiração para que os integrantes de sua equipe lancem seu potencial e dêem o melhor de si mesmos. Isso implica em apoiá-los para que assumam novos desafios, acompanhar e guiar sua carreira trabalhista e ajudá-los a superar seus níveis de desempenho. É nesse sentido que Tom Peters defende que ‘os líderes não criam seguidores, criam líderes’.
Facilitar
Uma das maneiras de contribuir ao desenvolvimento das pessoas com as quais se dividem as atividades é através da tarefa de facilitar os processos de aprendizagem e mudança. Referimos-nos a esta característica da liderança quando defendemos que o líder deve desempenhar o papel de treinador com sua equipe. O coaching é um processo orientado ao desenvolvimento das potencialidades das pessoas, destinado a destravar os aspectos que impedem a capacidade de ação e dificultam alcançar os objetivos propostos.
Predispor
Uma das ações fundamentais e indelegáveis da liderança é predispor emocionalmente, criar as condições anímicas e de vinculação entre os indivíduos para que se crie um clima emocional que possibilite a todos lançar sua potencialidade e capacidade de ação.
Antever/prever: criar e compartir um ideal
Outorgar: liberar o poder interior
Desenvolver: buscar o desenvolvimento
Facilitar: possibilitar o desempenho
Predispor: criar o ambiente emocional adequado
Tradução:
Clarisse Evelin (cladutora) – cladutora@yahoo.com.br
Fonte: http://www.suamente.com.br/
Sucesso e Felicidades!!!
Lucas Santos
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